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O papel da Inteligência Emocional nas organizações

O papel da Inteligência Emocional nas organizações

  • Novembro 19, 2019

Num mundo veloz e competitivo, a inteligência emocional ocupa cada vez mais um lugar de destaque. A capacidade de melhor entendermos os outros e o meio que nos rodeia é uma das condições básicas para alcançarmos o sucesso.

A inteligência emocional assenta num conjunto de competências sociais que nos permitem identificar e compreender as nossas emoções e as das pessoas à nossa volta – ao ponto de conseguirmos gerir essas emoções e exercermos uma forte influência sobre os demais. No contexto empresarial, tanto do ponto de vista dos líderes, como dos colaboradores, não é possível construir relações sólidas, baseadas na confiança, se fizermos frequentemente uma leitura errada da comunicação diária no local de trabalho. Uma falsa perceção daquilo que nos rodeia leva-nos à desmotivação, afetando negativamente o nosso desempenho e interferindo desfavoravelmente na harmonia e produtividade de uma equipa.

Um estudo da American Express Financial Advisors revela-nos que os consultores financeiros que realizam formações para obter competências de inteligência emocional, ao identificarem e aprenderem a gerir as suas emoções em situações adversas, geram mais receitas.

Mas os benefícios do desenvolvimento da inteligência emocional não acabam aqui. Um estudo organizacional levado a cabo por Slaski e Cawright, em 2003, no qual se tentou a apurar a influência da inteligência emocional no combate ao stress, um grupo de controlo com gerentes que receberam formação nesta área mostrou “um aumento médio de 10,5% na moral da equipa e uma redução média de 11,1% por cento em stress relacionado com o trabalho”.

E como é vista a inteligência emocional nas empresas portuguesas?

Segundo Rui Ribeiro, CEO da QSP, “Apesar de os gestores portugueses valorizarem muito a inteligência emocional dos seus quadros, na prática não a estimulam. A utilização da inteligência emocional aprende-se e treina-se com formação e pode ser decisiva para orientar o pensamento e também o comportamento e, ainda, para gerir e ajustar emoções ao ambiente que nos rodeia ou para atingir determinados objetivos”

De facto, segundo um estudo levado a cabo pela QSP junto de mais de 200 administradores e diretores, apenas 32% recomenda formação nessa área (apesar de ser uma área valorizada por 99,5% dos gestores em Portugal).

Ainda segundo o mesmo estudo, o assunto relacionado com inteligência emocional mais valorizado por líderes de empresas em Portugal é a gestão de relacionamento (76%). Em segundo lugar, aparece o autoconhecimento (70%), seguindo-se a consciência social (63%) e a autogestão (59%).

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